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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Seiva bruta* (qual o grau de fantasia necessário..?)





Engraçado como é difícil controlar a tendência à idealizações...
No mundo que me cerca, vejo imagens dissociadas de sua verdadeira alma.
São muitas as formas e as cores, os estilos misturados, uma mixagem esteticamente imperfeita, e fica cada vez mais complexo olhar para um lugar bem mais denso que a superficialidade humana.

Voltar para a compreensão da natureza, dos instintos?
Ser crú e desnudo no reconvexo desmundo...
Desejaria ser um animal naturalista?
Não, quero vegetal!
Xilema, e seiva bruta.
Sais minerais nutrindo, não essas pequenas pedras que atritam.

Respira e transpira.
O carbônico gás expelido. O mal abandona a forma de vida.
Fica oxigênio. Vida e dúvida?
Não... morte certa, como adubo transgênico.
Resseca e renasce em outro campo minado
Inevitavelmente equívoco.

Perguntas aéreas se dissipam
com as gaivotas sonhadoras.
Mesmo assim profanamente lanço mão das palavras
e secretamente te desejo no revés da loucura.

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