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sábado, 12 de julho de 2008

Insônia I




Voltar para casa a passos largos. As ruas estariam estreitas demais? Beat acelerado? Não. Dormi e deixei meu sonho para trás. Sonâmbula, fui me sentir no meio de tudo... Cada nota, se descobrindo mais doce, e mais cruel. Cruel porque sei que o tempo vem como brisa e arde como ácido. Minhas marcas sobrevivem anaerobicamente. O oxigênio ocupou meu coração... retraído, intimidado. Busquei um sentido para o mundo, para ser, sentir e para a insanidade. Esqueci de fechar os olhos. Minhas retinas estão derretidas... minhas mãos buscam algo. Meu corpo se extende, e eu volto para casa. E assim me escondo do jogo.



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Candomblé (Zabomba)

Vem bater o pé no chão
Pra prender a atenção
Pra soltar o que amarra
Use a imaginação
...
Bater o pé no chão,
Bater o pé, marcar o tempo
E se soltar


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E se eu me solto, você se joga..?
Te espero.


Crédito de Imagem: Pablo Fabián

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