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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Lágrima: clarificai a tormenta...




Minha fantasia ficou pronta

e não tive forças para a subida

minhas pernas tornaram-se pesadas

o meu sorriso não me mascara

a luz do princípio da noite

precipício


Você escolhe o precipício

e a sorte da queda em outro caminho

sem olhar para dentro

e dilacerar a verdade com golpes precisos


Você se esconde do lado de fora da noite

na movimentação que não me convence mais

sem ser digno com o revés do sentimento

e estrangular a verdade com mãos de ouro fundido


Deixei que o bloco passasse

passasse o tempo de ser

o tempo de deixar de viver em erros

o tempo de deixar partir em duas partes

um sonho


De olhos fechados não me vejo

só sinto uma chama oscilante

que explode o prenúncio de racionalismo

que alimenta meu pulsar

e recria o amor que tenho que deixar...


deixar ir, com a água

deixar partir, com o vento

deixar frutificar, em outras terras

deixar consumir, com o fogo


Deixe-me só

sem mim

só deixar de estar

em um ser

só.


Um comentário:

Anônimo disse...

O carnval já passou...hora de seguir em frente..sempre em frente!