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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Nos tempos de corrente, uma afonia aberrante




Um grande susto com o grito

que o tempo não silenciou

Um estar tão intransitivo

quanto alegórico

Um sentir tão insustentável

quanto as molas que romperam

a suspensão helicoidal em plena queda

Isso foi ontem...

o passado parece tão distante

E tão dentro que já virou uma vitrine

luminescente sem janelas.



Fora não existe
Está tudo ali
ao lado de
à espera de alguma
onda sinestésica

onde a onda lava a minha alma
onde a dor é doce
como a vida



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