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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"As pedras falam, e eu me calo"



Sempre brilhante. Um trem para as estrelas. Traz uma terra de sonhos possível. Corpo flutua e distancia. Meus olhos dentro de outros olhos. E a falta de toque, de tato. O tempo existe e desata minha alma. O tempo dita o mais incerto, e o mais puro. Sem melodias de amor, nem de ira. O som é doce e embala o meu imaginário... sei do que sinto, mesmo quando brinco que não sinto mais... Diluo as doses por todos os poros. O buraco do espelho está com espaço demarcado. Sem mais esperas. Nem sacrifícios. Passei sorrateira pela sala de visitas. Isto não é uma oferenda. É a possibilidade de vida, mesmo quando não me resta muito oxigênio.

Show do Arnaldo Antunes, sexta-feira, 19 de setembro de 2008.



"Se tudo pode acontecer"
(Arnaldo Antunes)

Se tudo pode acontecer

se pode acontecer qualquer coisa
um deserto florescer
uma nuvem cheia não chover

pode alguém aparecer
e acontecer de ser você
um cometa vir ao chão
um relâmpago na escuridão
...




2 comentários:

Amando disse...

Hermosas páginas.

Lininha* disse...

Muito agradecida..!
O espaço é todo nosso.