A noite obscura e curva. Só mais uma dose de conhaque... mais uma tentativa. Preciso mais do que nunca me testar. Testar meus limites, meu raciocínio e meu sexo.
A velha ciranda pelos corredores do Valentino. Os olhares através do espelho. Olhos ansiosos e corpos transpirando instinto. Lou Reed na vitrola. Quadros e imagens registrando o encontro com o desconhecido.
Beijos casuais, toques e propostas irrefutáveis noite afora. Voltar para casa no tédio, ou na adrenalina, com medo ou no cansaço pós-tesão... Aquele tesão mascarado por fantasias underground, visões oníricas de paredes sob a luz negra, dúvidas, fumaça, frenesi, bolhas mágicas de sabão e alguma poesia.
Todas querendo ser Capitus, em busca de um Romeo passional e denso. Buscando a feminilidade resguardada. A paráfrase velada. O sentido desconexo de nossa essência.
Causa e efeito da natureza. Sonhos e tecidos ao vento. Fomos todas livres e mente felizes...
Um comentário:
Em época de FILO, nada mais justo do que o saudosismo pela colorida e distorcida boemia.
Para Fer, com carinho.
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