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terça-feira, 19 de junho de 2007

Last Night...


A noite obscura e curva. Só mais uma dose de conhaque... mais uma tentativa. Preciso mais do que nunca me testar. Testar meus limites, meu raciocínio e meu sexo.

A velha ciranda pelos corredores do Valentino. Os olhares através do espelho. Olhos ansiosos e corpos transpirando instinto. Lou Reed na vitrola. Quadros e imagens registrando o encontro com o desconhecido.

Beijos casuais, toques e propostas irrefutáveis noite afora. Voltar para casa no tédio, ou na adrenalina, com medo ou no cansaço pós-tesão... Aquele tesão mascarado por fantasias underground, visões oníricas de paredes sob a luz negra, dúvidas, fumaça, frenesi, bolhas mágicas de sabão e alguma poesia.

Todas querendo ser Capitus, em busca de um Romeo passional e denso. Buscando a feminilidade resguardada. A paráfrase velada. O sentido desconexo de nossa essência.

Causa e efeito da natureza. Sonhos e tecidos ao vento. Fomos todas livres e mente felizes...

Um comentário:

Lininha* disse...

Em época de FILO, nada mais justo do que o saudosismo pela colorida e distorcida boemia.

Para Fer, com carinho.