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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Por fora da ostra...



Hora de sair
de casa, da sala,
do olho do casulo.
Hora de descer as escadas
e olhar para as sombras
até se sentir cegada.
Hora de esticar as mãos,
a carne, o corpo
e dilapidar cada verdade
com uma resiliência quase supérflua
quase sublime
e quase invisível à
deformação humana.

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