O momento em que o sonho torna-se a realidade sem que eu perceba; vejo formas, ouço vozes, acompanho os movimentos.
Gesticulo pouco para cessar vertigem.
O sonho dentro de mim mesma, ganha vida, e saí para fora.
Quando vejo já estou de pé, retorno à cama em uma nova tentativa.
Tentativa do quê? Salvar o mundo? Minha pele? Reviro um suspiro, aflito.
Não tem jeito. Preciso andar.
A noite silencia passos tortos com o ruído de grilos selvagens.
A sonoridade dos meus pensamentos suspira algo:
o tempo. Tic Tac bate em minha porta entreaberta.
O distanciamento de ponteiros deixa-me desconfortável, a ponto de eu correr do meu vazio em busca de um sentido.
Os minutos serenos são compassíveis de dúvidas.
Serei mesmo esta que acorda? Que sonhos trago em minha memória?
Confusa visão de lugares e meteoros.
Confusas cores.
Acordo o sol, para que dele sorva um chá de fantasia.
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